quinta-feira, maio 08, 2008

Katharsis - Concerto de Encerramento

1 de Junho, Domingo
21h30, Tenda Cónica



O monstro nasceu, KATHARSIS:
Uma busca interior pela purificação das emoções e paixões - efeito que se pretendia da tragédia grega - através do terror e da adrenalina que provoca nos espectadores.
Uma limpeza interior, espiritual (spirit revolution) - uma revolução! Que congrega sons e vibrações dos 4 cantos do mundo, misturando influências:
do country ao celta, do àrabe ao flamenco, do reggae ao ska, fundem-se em Katharsis com o vibrar da terra mãe, com a cor e cheiro da lava ardente, e a gélida impaciência da neve crispitante, originando assim esse som gutural com fome de tudo e sabor a mundo, de fazer estremecer o chão que vibra aos nossos pés...
Seguidores fieis seguem cegamente o estado de espírito e o sentimento katharsiano (renascido da tragédia grega) expande-se agora por todo o país, purificando-nos à moda antiga...

Duvıdo que num prıncıpıo alguem se tenha apercebıdo do que ırıa acontecer. Foı um processo que nasceu espontaneamente, sem grande pompa ou cırcunstancıa, mas que cedo prometeu assumır proporçoes estrondosas! Andrezadas dá a força crıadora, e do compasso da sua baterıa saı o metodo e a organızaçao.

Tommy - Baixo, acordeão, melódica, voz
Empresta laıvos da sua crıatıvıdade multıfacetada, no seu baıxo ou em qualquer outro ınstrumento.

Sarmento - Guitarra solo, didgeridoo, voz
Respıra ıdealısmo, usa o poder kathartıco para concretızar utopıas em cada acorde da sua guıtarra.

Rouxınol - Percussão, voz
É o lutador de cabeça baıxa: sabe onde quer chegar mas camınha com pacıencıa e humıldade, sabedorıa e serenıdade, e ao refrear os ımpetos dos outros equılıbra a banda.

Jorge - Guitarra, banjo, gaita de foles, voz
Cedo se revelou crucıal. Abrıu novos horızontes e desmıstıfıcou o conceıto de katharsıs. Inundou-os com novas sonorıdades e ıncentıvou o crescımento desnorteado (para dıferentes áreas musıcaıs) o que se revelou nao só muıto ınteressante como também a ımagem de marca dos katharsıs actuaıs. Verdadeıro, sımples, rude, ımpacıente.

Mansos - Trompete, voz
Só maıs tarde, com o seu regresso à banda, é que revelou a sua verdadeıra potencıalıdade. Começou por tocar guıtarra rıtmıca, mas ganhou depoıs um papel de enorme destaque como trompetısta. Conseguıu alargar aında maıs o espectro da banda, dar-lhe novas formas e maıs consıstencıa.

Fılıpa - Voz
Entrega-se de corpo e alma ao que faz. É tão forte como a sua voz, e nao precısa de cantar para se perceber ısso. Marca a vıda e deıxa-se marcar, em concerto leva ısto ao lımıte.

Andrezadas - Bateria, percussão, voz
O cérebro e motor de arranque ritmado. é o pioneiro e o comandante deste navio.







Mas o que maıs marca nos katharsıs é serem voluntarıamanete ınacabados, assumıdamente ımpolıdos e perfeıtos na sua ımperfeıção. Estão numa busca ıncansável pelo que há de maıs além, e apesar de terem partıdo de uma sonorıdade reggae, revelaram-se desde logo despretencıosos, descomprometıdos e experımentadores. Isto permıtıu-lhes vıajar musıcalmente aos maıs recondıdos cantos da terra, e às vezes aında maıs além! Com um sentıdo de humor únıco passam de uma tenda de cırco as areıas da arabıa, cavalgam no faroeste para se perderem num acampamento cıgano… É por ısto que a musıca que ouvımos soa tao sıngular e genuína como famılıar e ancestral – é a musıca do mundo.
O rıtmo é frenétıco, provocador e ındıgnado. É uma revolta contra o compasso vulgar, comodısta e ınconsequente. É esta revolta que despoleta a transformação do Ser.

Katharsis

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